Minha história com a Advocacia é bastante antiga.
Tive meus primeiros flertes com a nobre profissão ainda na época da pré escola, talvez de forma platônica, pelas novelas que meus familiares acompanhavam no qual o advogado, sempre pomposo, sempre tão certo, tão seguro de si, tão coerente e intimidador, me seduzia a me lançar, no futuro, a nobre causa da defesa dos Direitos.
Na verdade, isso é mera suposição, a bem da verdade, um toque mais "realista" ao que me parece (e sempre me ocorreu) ser uma predestinação, um destino. Coisas da cabeça maluca que vos fala. A verdade, se é que é coerente, é que nem eu sei ao certo como ocorreu.
Pois bem.... Aconteceu! Aos 5 anos de idade "decidi" ser advogado e de lá pra cá iniciou a minha trajetória.
Com o passar do tempo, com a idade, com as experiências vivenciadas ou mesmo acompanhadas, surgiu outra certeza: a Advocacia criminal como carreira, objetivo e sina. A "escolha", se assim posso dizer, se deu em virtude de seriados, filmes, romances policiais e a própria tragédia humana.
Embora nunca tenha tido uma experiência direta com o crime, convivi com suas histórias e percebia com fascínio os seus efeitos nas vidas de quem deixava suas marcas. Convivi com a apreensão da descoberta das vítimas de Francisco de Assis Pereira o "Maníaco do Parque", cujo ponto de ataque ficava a cerca de 1 km de onde moro até hoje.
O tempo passou e a vontade se tornou mais forte, veio o vestibular. O ingresso à Faculdade se deu por meio de programa de Bolsas de estudos do Governo Federal, dádiva honrada a cada semestre.
No decorrer do curso, a paixão se tornou manifesta, declarada, descarada! O acadêmico talentoso aos poucos começava a querer trilhar os passos da tão sonhada advocacia!
Então, venho o estágio. A área, criminal!
Os primeiros passos foram dados de forma cautelosa, tímida, infantil até. A coragem, a ousadia, a combatividade chegaram com o tempo, de forma homeopática, em pequenas doses. A primeira delegacia, a Primeira Penitenciária, o Primeiro Júri....
Anos depois, o Término da Jornada (?), já habilitado, então como Jovem Advogado, cheio de sonhos de anseios se viu limitado, preso em meio de muitos: O Grande Garoto era apenas mais um Grande Garoto que se acotovelava com outros mil por uma chance de ser mais um.
Não poderia ser apenas isso. Havia de ser mais.
Com ousadia e coragem tomei um rumo diferente. Larguei entrevistas de emprego e com pouco dinheiro que restara confeccionei cartões e lá fomos para luta.
Meses depois, o primeiro cliente, pessoa carente, humilde, baixo honorários. E sem holofotes, estreava o Advogado.
Trabalhando com ardor sob o sol, areia e chuva crescia e tomava certa notoriedade. Os primeiros 10 vieram e tudo começou a tomar forma: estava na hora de ter um espaço.
Com muito custo percebi o que era tão óbvio e ao mesmo tempo tão obscuro, eu era, eu SOU um Advogado e faço da advocacia minha vida, minha arte.
Hoje dá-se inicio a uma nova fase de uma longa jornada que já contam com 20 anos. Ter um espaço, uma mesa e um computador não significa ter um escritório, a Advocacia exige mais que isso, exige entrega, respeito e dedicação.
Sim, tenho um espaço para atender, muito bacana mas a história por traz disso nada mais é do que minha própria história: a Advocacia Dantas de Souza não é apenas mais um escritório é a corporificação de um sonho, meu sonho, minha história.
Olho para trás e vejo uma vida inteira que se construiu em torno de uma vocação, de um sonho, falar deste escritório, contar sua história é contar minha história, minha evolução. Uma vida que ainda encontra-se em suas primeiras linhas, seu introito. Ainda estamos escrevendo nossas primeiras linhas, as primeiras aventuras.
O passado é o alicerce, no presente firmamos nossa estrutura e o futuro é o desfecho de uma obra para sempre inacabada.
"Ética, Justiça, Legalidade e Liberdade"
Habemus Escritório" - Amigos de longa data, entre que a casa é de vocês, novos parceiros, sejam bem vindos.
A Advocacia do Futuro começa agora.
Bem Vindos ao Futuro!
Muito Prazer:


